The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena

Por um escritor misterioso

Descrição

The Last of Us Parte II é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Naughty Dog e distribuído pela Sony Interactive Entertainment exclusivamente para o Playstation 4. Essa é a sequência direta do aclamado The Last of Us que foi um dos destaques da sétima geração de consoles. Esta análise contém spoilers, mas estes são extremamente importantes para que a análise seja o mais honesta possível. Mesmo com toda expectativa envolta neste título, muitas polêmicas e conflitos o cercaram durante seu desenvolvimento. O diretor Neil Druckmann foi denunciado, entre outros, por Jason Schreier e Jonathan Cooper, por forçar práticas de abuso laboral durante a produção do título, o que ocasionou sérios danos na saúde da equipe. Outros problemas vieram por conta do enfoque dado a violência explícita na narrativa do jogo deixando também parte do time desenvolvimento incomodada com essa atitude. Por conta desses atritos quase metade do corpo técnico pediu demissão da empresa, o que levou a Naughty Dog substituir a mão de obra por funcionários independentes da indústria cinematográfica que acabaram sendo submetidos a longas horas de trabalho forçado. Mesmo com essas denúncias, o desenvolvimento seguiu em frente e o jogo foi lançado mundialmente no dia 19 de Junho. A história é uma sequência do título anterior. Grande parte da trama envolve na decisão feita por Joel no jogo anterior, onde ele salvou a Ellie de uma operação médica que poderia acarretar em sua morte. O drama dessa situação reside na reação de Ellie que não aceita a decisão de Joel por achar que sua vida deveria ser sacrificada para salvar a humanidade da epidemia do fungo cordyceps. Os dois mesmos brigados continuaram suas vidas na tranquila cidade de Jackson que é regida pelo irmão de Joel, Tommy. Ellie se adapta bem naquela realidade onde faz amizades com os jovens locais e até constitui relações íntimas com Dina que vai acompanhar Ellie em toda sua jornada durante o jogo. Esse clima de tranquilidade cessa quando uma integrante do WLF, Abby, adentra furtivamente a cidade com sua equipe com o propósito de se vingar de Joel. Os planos de Abby acabaram tendo êxito por conta da benevolência de Tommy e Joel que não pensaram duas vezes em liberar a entrada de um grupo estranho a eles. Abby se aproveita dessa hospitalidade e assassina brutalmente Joel. Ellie tenta impedir, mas é torturada pelos companheiros de Abby. Depois de ver sua figura paternal morto e arrependida por ter brigado com ele, Ellie parte junto com sua namorada Dina em busca de fazer justiça com suas próprias mãos se vingando de Abby. O enredo foi prejudicado pelos diálogos superficiais e por furos na trama. A interação e as motivações foram tratadas de forma muito juvenil e em certas conversas de tão forçadas chegam a provocar gargalhadas no jogador. O roteiro apela em cenas de impacto para provocar choque imediato sem se preocupar em explicar os fatores que levaram até aquela situação. Em muitos momentos ao longo da trama personagens e reviravoltas aparecem do nada somente por conveniência de roteiro. No final, os personagens do jogo original foram mal aproveitados e os novos não conseguiram trazer o impacto pretendido. É gritante alguns momentos onde o enredo pesado e desnecessariamente mal desenvolvido prejudica a qualidade da jogabilidade. Nas primeiras duas horas de jogo, este mesmo se mantém na proposta dos trailers. Porém é visível a alteração desonesta de material pré-lançamento para convencer jogadores a adquirirem o título. Personagens tiveram aspectos alterados, outros foram completamente escondidos (incluindo mentiras dos próprios produtores, afirmando que teria apenas um protagonista jogável), chegando até a forjar cenas completas que não vieram a ocorrer no produto final. Isto é classificado como propaganda enganosa e de má índole de um desenvolvedor tão renomado como a Naughty Dog, quebrando a lei conhecida como Digital Millennium Copyright Act (DMCA). Não apenas isto, mas há momentos no jogo, onde o jogador deve, completamente fora de contexto, ser colocado em adversidades. Brincar com um brinquedo, um animal, para depois brutalmente ter o respectivo descartado de maneira agressiva e violenta. O jogador não tem escolhas nessas horas, que não são poucas. A jogabilidade é limitada em múltiplos momentos para que ele faça exatamente o que o roteirista quer, atrapalhando até a exploração do suposto mundo aberto que tanto foi promovido nas campanhas de divulgação do jogo. Você adquire mapas cuja exploração é cortada por cutscenes. Estas, que não são poucas e compõe 50% do jogo (onde, muitas delas, ocorrem as polêmicas de enredo do jogo, usando truques baratos para forçar emoções artificiais no jogador de tristeza, raiva, etc., com "valor de choque" e usando desculpas fracas para outros conflitos, como clichês de filmes adolescentes, entre outros, parecendo uma fanfic). A jogabilidade manteve a fórmula do anterior com algumas adições. Agora as protagonistas podem rastejar e rolar pelo chão durante situações furtivas. Foi adicionado um sistema de classes que possibilita a criação de diferentes itens e melhoria de atributos. Essas classes são desbloqueadas ao encontrar guias de sobrevivência pelos cenários. Exemplo: quando encontrar um guia de arqueiro, as protagonistas vão poder fabricar flechas explosivas e melhorar o arco. O design de som continua bom e consegue em alguns momentos causar apreensão ao jogador durante encontros com estaladores. Apesar de serem adições significativas elas se desgastam rapidamente por conta da longa duração do jogo e sequências de ação repetitivas. A trilha sonora continua sob o comando do compositor Gustavo Santaolalla. Como no jogo anterior, a trilha é majoritariamente composta por leves notas de violão. Ela aparece em momentos chaves da trama mas não são tão impactantes quanto pretendem ser. A melhoria gráficas em relação ao original seriam óbvias devido ao lançamento para a nova geração. Os cenários estão muito detalhados e as expressões faciais dos personagens estão realistas. Impressionante o avanço gráfico se for comparar com o último jogo da empresa, Uncharted 4, lançado há quatro anos. PROS: Gráficos Avançados;Sistemas de Armas. CONS: Pré-lançamento mentiroso;Abuso laboral e de DMCA;Enredo sem propósito;História atrapalha liberdade do jogador;Segunda protagonista, que é jogada pela metade do jogo, nada faz a acrescentar;Falta de microdecisões para o jogador;Fim estraga a proposta do próprio novo enredo;Puzzles básicos ao extremo, excessivamente repetidos;Ambientação pessimamente elaborada;Personagens novos pouco contribuem a história;Descarte de elementos chave apenas para hiper-valorizar o choque emocional artificial. PLATAFORMA: PlayStation 4. NOTA: 1/10 Devido ao legado da Naughty Dog, a expectativa para esse título estava alta. O resultado final foi decepcionante, não somente pela propaganda enganosa de Druckmann e abusos laborais à equipe de produção mas por desvalorizarem o arco construído no jogo original transformando sua sequência em uma carnificina melodramática. O sentimento que fica foi de arrogância por parte dos produtores chefes em acharem que podia elaborar qualquer coisa por conta do prestígio que adquiriram até aqui.
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
Café com Geeks
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
The Last of Us Part II será um jogo divisivo, segundo diretor
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
The Last of Us 2 é brutal e estonteante, by Anderson Juno
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
The Last of Us 2: Abby faz cosplay de Abby no Halloween
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
Finalmente a continuação que eu tanto esperei! THE NEM COM O CARAIBAII mas eu vou caçar
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
BRKsEDU - E tem novo vídeo no canal continuando nossa série de THE LAST OF US Part II pelo ponto de vista da Abby! Comentem aí o que vocês estão achando dessa
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
Final de The Last of Us Part II originalmente seria bem mais sombrio
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
A jornada da vingança em The Last of Us II, by Estrelas e Pensamentos, impublicável.
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
Criador de The Last of Us é intrigado pela forma que Elden Ring conta sua história
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
The Last of Us 2 é brutal e estonteante, by Anderson Juno
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
Depois do Fim: a história (com spoilers) e as polêmicas de The Last of Us Part II - Arkade
The Last of Us Parte II – A Vingança Nunca É Plena, Mata A Alma E Envenena
The Last of Us Part II - Até onde você iria por vingança? – Tecnoblog
de por adulto (o preço varia de acordo com o tamanho do grupo)