A história dos quatro filhos esquecidos de Cleópatra - Mega Curioso
Por um escritor misterioso
Descrição
Embora seus romances com Júlio César e Marco Antônio tenham ficado famosos, os quatro filhos de Cleópatra frutos dessas relações foram historicamente esquecidos
Poucas figuras históricas conseguiram despertar tamanho interesse cultural ao longo de diversas gerações como Cleópatra VII, a última faraó do Reino Ptolemaico. Uma das mulheres mais famosas da Terra, ela governou o Egito Antigo por 22 anos, acumulando um império e controlando a nação mais rica do mediterrâneo. Embora sempre tenha sido reconhecida como uma figura extremamente inteligente e perspicaz, o que mais chamou a atenção de historiadores ao longo do tempo foram as suas relações amorosas com duas figuras romanas de extrema importância: Júlio César e Marco Antônio. O que muitos não sabem, entretanto, é que dessas relações vieram quatro filhos, que foram completamente deixados de lado pelos livros de história. Conheça mais sobre eles! Leia também: 6 fatos intrigantes sobre Cleópatra VII, a última faraó 1: Ptolemeu XV Cesarião (Fonte: Wikimedia Commons) Embora o romance entre Cleópatra e Júlio César tenha nascido mais por interesses políticos do que qualquer outra coisa, é inegável que ser filho dessas duas figuras era um grande acontecimento. Na época, trabalhando para restaurar seu trono depois que lutas de poder entre ela e seu marido a deixaram banida de Alexandria, e César visava a riqueza egípcia. Ambos eram casados com outras pessoas, mas isso não os impediu de ter um filho — um fato que a rainha fez questão de destacar ao batizar a criança de Cesarião. Com apenas 13 anos, Ptolemeu XV Cesarião foi nomeado herdeiro direto de todas as terras do Egito, o que não agradou em nada Augusto, neto de César e filho adotivo. Inclusive, foi Augusto quem acabou declarando guerra entre Roma e Egito por desaprovar o relacionamento posterior de Cleópatra e Marco Antônio. Após a morte dos amantes, Cesarião foi atraído para Roma com promessas de segurança, mas acabou sendo assassinado em 30 a.C., aos 17 anos de idade. 2 e 3: Alexandre Hélio e Cleópatra Selene II (Fonte: Wikimedia Commons) Quando Cleópatra engravidou de Marco Antônio pela primeira vez vieram logo gêmeos: Alexandre Hélio e Cleópatra Selene II, nascidos em 40 a.C. Cleópatra nomeou seu filho aparentemente em homenagem a Alexandre, o Grande, e o deus grego do Sol, e sua filha em homenagem à deusa da Lua. Os gêmeos só foram conhecer seu pai aos 3 anos de idade, quando o Marco Antônio pediu para que a rainha do Egito o encontrasse na Síria. Anos mais tarde, Alexandre Hélio ganharia as terras de Armênia, Média e Pártia de seu pai. Cleópatra, por sua vez, herdaria Creta e Cirenaica. Porém, a esperança de que eles pudessem governar esses territórios um dia nunca se concretizaria. Após a morte de Cesarião, Alexandre e Cleópatra Selene II eram tecnicamente os herdeiros do Egito, mas isso jamais aconteceria sob os olhos de Augusto. Nessa época, os filhos sobreviventes foram enviados para ser criados sobre a tutela de Octávia, irmã do então Imperador Romano. A partir desse ponto, os registros sobre a vida de Alexandre são quase inexistentes. Cleópatra Selene, por sua vez, acabou sendo enviada para se casar com Juba II, Rei da Numídia, aos 15 anos. Junto dele teve dois filhos e acabou morrendo após duas décadas de reinado. 4: Ptolemeu Filadelfo (Fonte: 20th Century Fox/Reprodução) Pouquíssimo se sabe a respeito de Ptolemeu Filadelfo, o filho mais novo de Cleópatra. Acredita-se que ele nasceu em 36 a.C. e recebeu o nome do segundo faraó da dinastia ptolomaica. Assim como seus irmãos, ele recebeu alguns títulos de terras após as Doações de Alexandria em 34 a.C. Filadelfo foi nomeado governante da Síria, Fenícia e Cilícia. Porém, com a morte de seus pais, ele também acabou sendo enviado para morar com Octávia e seus filhos. Assim como seu irmão Alexandre, seu futuro após esse ponto é desconhecido.
Poucas figuras históricas conseguiram despertar tamanho interesse cultural ao longo de diversas gerações como Cleópatra VII, a última faraó do Reino Ptolemaico. Uma das mulheres mais famosas da Terra, ela governou o Egito Antigo por 22 anos, acumulando um império e controlando a nação mais rica do mediterrâneo. Embora sempre tenha sido reconhecida como uma figura extremamente inteligente e perspicaz, o que mais chamou a atenção de historiadores ao longo do tempo foram as suas relações amorosas com duas figuras romanas de extrema importância: Júlio César e Marco Antônio. O que muitos não sabem, entretanto, é que dessas relações vieram quatro filhos, que foram completamente deixados de lado pelos livros de história. Conheça mais sobre eles! Leia também: 6 fatos intrigantes sobre Cleópatra VII, a última faraó 1: Ptolemeu XV Cesarião (Fonte: Wikimedia Commons) Embora o romance entre Cleópatra e Júlio César tenha nascido mais por interesses políticos do que qualquer outra coisa, é inegável que ser filho dessas duas figuras era um grande acontecimento. Na época, trabalhando para restaurar seu trono depois que lutas de poder entre ela e seu marido a deixaram banida de Alexandria, e César visava a riqueza egípcia. Ambos eram casados com outras pessoas, mas isso não os impediu de ter um filho — um fato que a rainha fez questão de destacar ao batizar a criança de Cesarião. Com apenas 13 anos, Ptolemeu XV Cesarião foi nomeado herdeiro direto de todas as terras do Egito, o que não agradou em nada Augusto, neto de César e filho adotivo. Inclusive, foi Augusto quem acabou declarando guerra entre Roma e Egito por desaprovar o relacionamento posterior de Cleópatra e Marco Antônio. Após a morte dos amantes, Cesarião foi atraído para Roma com promessas de segurança, mas acabou sendo assassinado em 30 a.C., aos 17 anos de idade. 2 e 3: Alexandre Hélio e Cleópatra Selene II (Fonte: Wikimedia Commons) Quando Cleópatra engravidou de Marco Antônio pela primeira vez vieram logo gêmeos: Alexandre Hélio e Cleópatra Selene II, nascidos em 40 a.C. Cleópatra nomeou seu filho aparentemente em homenagem a Alexandre, o Grande, e o deus grego do Sol, e sua filha em homenagem à deusa da Lua. Os gêmeos só foram conhecer seu pai aos 3 anos de idade, quando o Marco Antônio pediu para que a rainha do Egito o encontrasse na Síria. Anos mais tarde, Alexandre Hélio ganharia as terras de Armênia, Média e Pártia de seu pai. Cleópatra, por sua vez, herdaria Creta e Cirenaica. Porém, a esperança de que eles pudessem governar esses territórios um dia nunca se concretizaria. Após a morte de Cesarião, Alexandre e Cleópatra Selene II eram tecnicamente os herdeiros do Egito, mas isso jamais aconteceria sob os olhos de Augusto. Nessa época, os filhos sobreviventes foram enviados para ser criados sobre a tutela de Octávia, irmã do então Imperador Romano. A partir desse ponto, os registros sobre a vida de Alexandre são quase inexistentes. Cleópatra Selene, por sua vez, acabou sendo enviada para se casar com Juba II, Rei da Numídia, aos 15 anos. Junto dele teve dois filhos e acabou morrendo após duas décadas de reinado. 4: Ptolemeu Filadelfo (Fonte: 20th Century Fox/Reprodução) Pouquíssimo se sabe a respeito de Ptolemeu Filadelfo, o filho mais novo de Cleópatra. Acredita-se que ele nasceu em 36 a.C. e recebeu o nome do segundo faraó da dinastia ptolomaica. Assim como seus irmãos, ele recebeu alguns títulos de terras após as Doações de Alexandria em 34 a.C. Filadelfo foi nomeado governante da Síria, Fenícia e Cilícia. Porém, com a morte de seus pais, ele também acabou sendo enviado para morar com Octávia e seus filhos. Assim como seu irmão Alexandre, seu futuro após esse ponto é desconhecido.
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